quinta-feira, 29 de julho de 2010


A nova lei prevê pena de 1 a 4 anos de prisão para quem punir crianças com palmadas:
Um projeto de lei que proíbe a prática do castigo físico foi assinado na última quinta-feira (15) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para marcar os 20 anos de vigência do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente.
A lei:
A medida visa garantir o direito de uma criança ou jovem de ser educado sem o uso de castigos corporais. Atualmente, a Lei 8.069, que institui o ECA, condena maus-tratos contra a criança e o adolescente, mas não define se os maus-tratos seriam físicos ou morais. Com o projeto, o artigo 18 passa a definir “castigo corporal” como “ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em dor ou lesão à criança ou adolescente”. Para os infratores, as penas são advertências, encaminhamento a programas de proteção à família e orientação psicológica.
A definição proposta se aplica não só para o ambiente doméstico, mas também para os demais cuidadores de crianças e adolescentes - na escola, nos abrigos, nas unidades de internação. O projeto busca uma mudança cultural, 1/3 das denúncias no Disque 100 refere-se à violência doméstica, seja na forma de negligência ou de maus tratos. Será necessário o testemunho de terceiros como vizinhos, parentes, funcionários, assistentes sociais que atestem o castigo corporal e queiram denunciar o infrator para o Conselho Tutelar. No caso de lesões corporais graves, o responsável é punido de acordo com o Código Penal, que prevê a pena de 1 a 4 anos de prisão para quem “abusa dos meios de correção ou disciplina”, com agravante se a vítima for menor de 14 anos.

Fonte:http://meustrabalhospedagogicos.blogspot.com/

Palmadinha Fora da Lei...


O governo quer proibir o tapa pedagógico.
Mas não é de uma nova lei que dependem a felicidade e o futuro das crianças, e sim do bom-senso e equilíbrio dos pais.

Fonte: Revista Veja - edição 2174 - ano 43 - nº29.
21 de julho de 2010.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Educação Inclusiva

Inclusão: Sonho ou Realidade???


Eis a palavra que vinga, hoje, no meio educacional: INCLUSÃO!!!!!!!!
Antes de tudo, é melhor que se defina o que significa Inclusão Escolar.
Uma escola pode ser considerada inclusiva, quando não faz distinção entre seres humanos, não seleciona ou diferencia com base em julgamentos de valores como "perfeitos e não perfeitos", "normais e anormais".
É aquela que proporciona uma educação voltada para todos, de forma que qualquer aluno que dela faça parte, independente deste ser ou não portador de necessidades especiais, tenha condição de conhecer, aprender, viver e ser, num ambiente livre de preconceitos que estimule suas potencialidades e a formação de uma consciência crítica.
A escola inclusiva deve ser aberta, eficiente, democrática, solidária e, com certeza, sua prática traz vários benefícios.
Mas, o principal pré-requisito não reside nos recursos materiais, já difíceis de serem obtidos por todos os estabelecimentos de ensino. O principal suporte está centrado na filosofia da escola, na existência de uma equipe multidisciplinar eficiente e no preparo e na metodologia do corpo docente.
E é aqui que começamos a nos questionar sobre o que é real e o que pode ser quase utópico, mediante a realidade de nosso sistema educacional.
Se realizar a inclusão como forma de relacionamento e de diálogo em situações habituais já é um grande desafio, o que poderemos pensar sobre "ensinar inclusivamente"?
É como se quiséssemos colher frutos sem antes cuidar da terra, escolher cuidadosamente a semente, respeitando as estações e o tempo certo.
A Inclusão Escolar só pode ser viável enquanto fruto e não como terra ou arado Ela só poderá acontecer realmente quando aquele que tem a função de plantar, ou seja, o professor e toda a equipe que faz parte do funcionamento da escola, desde a diração até o servente, mudarem sua atitude em relação ao lidar com a diferença, aceitando-a, estabelecendo novas formas de relação, de afetividade, de escuta e de compreensão, suspendendo juízos de valores que abarcam pena, repulsa e descrença.

Está nosso sistema educacional preparado para acolher a diferença em suas salas de aula?

Como acolher o aluno com necessidades especiais se não se consegue lidar saudavelmente com as diferenças inerentes à própria existência humana?
Somos seres humanos em relação e só crescemos em relação. Assim sendo, o equilíbrio reside, antes de tudo, em permitir que o aluno portador de necessidades especiais possa interagir com os demais e vice-versa, e que ambos aprendam a lidar com as diferenças, não para anulá-las, mas para poder usá-las como fonte de contato verdadeiro e de amadurecimento mútuo.

Fonte: www.elisabethsalgadoencontrandovoce.com

Seu filho/ filha não come ou come demais?


Segundo profissionais da área de pediatria e nutrição é comum crianças em fase pré-escolar não comerem muito.
Isso porque é a etapa onde elas crescem menos.
São vários os motivos que as levam a recusarem a comida. A principal é a ansiedade dos pais em fazer com que se alimentem e por isso oferecem comida demais ou inadequada, como doces, principalmente fora de hora, fazendo pressão, chantagem, trocas, malabarismos. Tudo isso cria artifícios para que a criança use a alimentação para se firmar e manipular os pais. Quando se diz a ela “se você comer ganha um doce depois” ou “se você não comer vai para o castigo” ela passa a associar a comida a um premio ou uma punição e se você demonstrar o quanto fica aflita / aflito, aí é que seu filho / filha usará a negação para provar sua personalidade independente.
Outra razão comum para criança não comer é a questão do paladar, ou seja, talvez ela não goste do que você está oferecendo. À partir do segundo ano, quando teoricamente a criança já experimentou grande variedade de alimentos, ela passa a selecionar o que gosta ou não de comer. Por isso não adianta insistir no fígado se ela não quer, tente coração de galinha, que também é rico em ferro.
Por outro lado existem crianças que comem demais. Comem de maneira inadequada, ingerindo doces, refrigerantes e carboidratos em excesso.
O Dr. Drauzio Varella afirma que até a gordura animal tem alto teor calórico. O que acontece é que se estas crianças tiverem predisposição genética para obesidade, além de mal alimentadas tenderão a serem crianças e adultos obesos.
Nos dois casos, as recomendações são as mesmas: evitar alimentos de baixo valor nutricional, praticar atividades físicas, diminuir o tempo à frente da TV e principalmente não fazer as refeições assistindo televisão. É preciso ter firmeza para mudar hábitos, principalmente nesta fase quando as crianças se afirmam contradizendo os pais.
Ainda segundo os profissionais, as crianças precisam fazer 6 refeições diárias sendo : café da manhã, lanche, almoço, lanche, jantar, lanche.
O café da manhã, assim como os lanches devem ser compostos por leite, com ou sem achocolatado, uma fruta e um cereal. No caso dos lanches o leite pode ser substituído por um laticínio como queijos brancos ou iogurte ou ter todos os elementos num único alimento como um bolo de fruta. O almoço e jantar devem ser “coloridos” compostos de legumes, verduras, cereais, proteínas e carboidratos.
Para suprir as necessidades de alimentares diárias é só seguir as recomendações abaixo :
Vitamina A - É muito importante para a visão e indispensável ao crescimento, pois aumenta a resistência do organismo contra as infecções e assegura a formação e a manutenção do esmalte dos dentes - Cenoura, verduras verde-escuras como couve, brócolis, agrião, frutas (melão, pêssego, mamão), leite, manteiga, gema de ovo.
Vitamina B B1, B2, B3, B4, B5, B6 - Estas vitaminas estimulam o apetite, favorecem a digestão e conservam a qualidade dos nervos, dos ossos e da pele - Levedo de cerveja, leite, queijo, ovos, arroz, verduras verde-escuras, fígado de galinha, fígado bovino, rim bovino, amêndoas, carne bovina.
Vitamina C - Ela repara os tecidos, ajuda na cicatrização de feridas, ajuda no crescimento do feto e no desenvolvimento de ossos e dentes. É um elemento nutritivo que o organismo não armazena; portanto, deve ser renovado diariamente - Repolho cru, tomate cru, melão, manga, laranja, mamão, morango, limão, acerola, kiwi, brócolis.
Vitamina D - É uma vitamina muito importante para assimilação do cálcio e fósforo. Sua falta provoca atrasos no crescimento, deformações ósseas e raquitismo - Fígado, peixe, ovos, leite, manteiga. É muito importante tomar banhos de sol pela manhã, pois o sol é fonte de vitamina D.
Vitamina E - Previne e dissolve os coágulos sangüíneos e atua no metabolismo muscular, aumentando a elasticidade das fibras musculares - Alface, cereais, nozes, amêndoas, fígado, óleos vegetais (amendoim, girassol e soja), ovos, feijão.
Vitamina K - É uma vitamina anti-hemorrágica e, por isto, é imprescindível para a coagulação do sangue - Alface, couve, espinafre, couve-flor, vegetais de folhas verdes, fígado de animais, soja.
Cálcio - O cálcio é vital para o bom funcionamento dos músculos, coração e nervos; é importante também na constituição de ossos e dentes; evita câimbras musculares e previne a descalcificação óssea - Leite, derivados lácteos, sardinhas, semente de gergelim, vegetais verdes escuros (couve, brócolis, agrião), gema de ovo, soja, passas.
Ferro - É indispensável para a formação da hemoglobina (pigmento dos glóbulos vermelhos que fixa e transporta oxigênio) e essencial para a função respiratória. Sua absorção pelo organismo é mais eficaz quando o alimento ou suplemento contendo ferro for ingerido junto com a vitamina C - Fígado, coração, e rins de animais, gema de ovo, vegetais de folhas verdes, feijão, lentilha, carne magra de boi, batata, alcachofra, cereais integrais.
Fósforo - Junto com o cálcio, proporciona rigidez aos ossos e dentes - leite, queijo, peixe, fígado bovino, legumes, chocolate, pão, arroz, cereais integrais, amêndoas, nozes, soja.
Sódio - O sódio e o cloro, combinados, regulam a retenção de líquidos do corpo. No entanto, o cloro e o sódio, sob a forma de sal de cozinha (cloreto de sódio), devem ser usados com cautela. Grandes quantidades de sal não são recomendáveis, pois isto produzirá retenção muito grande de líquidos, que provocam inchaço e pressão alta - sal.
Iodo - Indispensável no funcionamento da glândula tireóide - peixes marinhos, ostras, ovos, frutos do mar, sal enriquecido (iodado).

Fonte : adaptação do site crescer bem - http://www.crescerbem.com.br/

Sem esquecer que bolachas recheadas, doces, chocolates e refrigerantes devem ser consumidos com bastante moderação.

Sexualidade na primeira infância.


Segundo Freud, por volta dos 3 anos a criança passa da fase anal onde aprende a controlar as necessidades fisiológicas, para fase fálica, onde descobre se tem ou não pênis.
Trata-se da descoberta da presença ou ausência dele. Com isso surge a diferenciação pelo sexo e o interesse pelo próprio corpo. É uma fase de descobertas que coincide com a fantasia e o faz de conta.
É por volta dos 4 anos que o lúdico e o faz de conta estão no auge, assim como a curiosidade a respeito do próprio corpo.
Por isso crianças brincam de família, de personagens e de heróis, independente do gênero, pois se projetam no outro por terem adquirido a consciência de que existe o outro.
Nesta etapa algumas mães ficam preocupadas por seus filhos quererem brincar com bonecas ou suas filhas querem brincar com carrinho ou bola. Pode ser preocupante como pode ser normal.
A criança de 4 / 5 anos dramatiza as situações cotidianas e também as absurdas. Num momento o menino é o pai que dá banho no bebê (super normal se o pai dele dá banho nele) e no outro a menina vira a Super Gata ou outra heroína para lidar com os conflitos da idade.
Isso não tem nada a ver com desvios de sexualidade.
Capítulo a parte são os bonecos de personagens.
Em uma pesquisa realizada com 62 famílias de classes A, B, C e D com filhos entre 1,5a 6 anos, 19% das crianças das classes A e B pedem bonecos de personagens sendo atendidos por seus pais, enquanto 44% das crianças das classes C e D fazem o pedido, mas somente 28% são atendidos. Mesmo assim, são números consideráveis que mostram o quanto a criança de hoje está mais perto de seus personagens preferidos, tendo nos bonecos a materialização da fantasia. Nesta categoria, não existe feminino e masculino, e sim a turma. Qual a graça de brincar só com a Mônica sem o Cebolinha e vice versa ?
O fenômeno do momento no universo infantil masculino é o Ben 10. Sem a Gwen (prima com quem o menino disputa o tempo todo) não há brincadeira completa, assim como não dá para brincar sem os aliens em que ele se transforma. É um conjunto que forma a fantasia e enriquece o repertório.
Alguns psicólogos e pedagogos acabam orientando as mães pelo modelo clássico, e sugerem que se o menino ou a menina tem comportamento ou deseja brinquedos originalmente destinados ao sexo oposto, que ele ou ela seja colocado em maior contato com pessoas e objetos do seu próprio sexo. Concordo parcialmente com isso. Se todo herói tem uma amada, porque o menino não pode ter os dois bonecos?
Se a maioria das mulheres dirige, porque a menina não pode brincar de carrinho?
Quando houve a campanha das Meninas Super Poderosas no McDonalds, muitos meninos quiseram e seus pais não deixaram, sem saber que apesar de meninas, são personagens masculinos por serem aventureiras e heroínas. O fato de serem meninas é só um mero detalhe comercial para agradar também ao público feminino.
Vivemos hoje uma mudança nas estruturas comportamentais da sociedade. Quando estudei os contos de fadas encontrei vários psicólogos contra o modelo de mulher frágil e passiva, mas estes mesmos profissionais recriminam a menina que brinca de bola ou gosta de futebol. Se pensarmos pelo lado bom, no mínimo quando ela se casar (com um homem !!!) não haverá briga pelo controle remoto pois os dois assistirão ao futebol sem discussões.
Feminilidade e masculinidade estão ligados a uma orientação saudável e aos hormônios.
Um menino não deixa de ser menino se ao brincar dá banho no bebê ou seu herói tem namorada e uma menina não deixará de ser feminina se gostar de futebol. O que vejo aqui é uma incongruência de idéias. Crianças são crianças e hoje infelizmente isso acaba por volta dos 7 anos quando as meninas já querem ser mulheres.
É preciso levar em conta também que as referências mudaram com mães que trabalham fora e pais mais presentes. Ou seja, os modelos são outros. Educa bem quem percebe isso.
A criança é um reflexo da família e se seu filho vê você fazendo alguma coisa vai querer imita-lo. Por isso cabe a nós como pais orientá-lo do que podem ou não fazer. Menino dar banho no bebê pode, passar batom não. Menina jogar bola pode, xingar não. E assim por diante.
Acredito muito nesta geração criada com mais consciência e informação. Torço por "nossos filhos" e que eles, sem preconceitos, possam fazer do mundo um lugar melhor para se viver.

Fonte: http://vivianbraunstein.blogspot.com

Scooby Doo, Penélope Charmosa e outros veteranos.


É interessante como existem personagens que nunca saem de moda e outros que vão e voltam fazendo enorme sucesso. É o caso do Pica-Pau, resgatado pela Rede Record e pelo Cartoon Network (houve um período em que passavam no mesmo horário), Popey, resgatado pelo Habbib’s e mais recentemente a superfeminina Penélope Charmosa, transformada em boneca pela Estrela, talvez buscando ocupar o lugar que um dia foi da Susi, resgatada recentemente pelo mesmo fabricante.
O que estes desenhos têm de especial para atrair a atenção da garotada? Primeiro estão na memória de muitos pais, o que é um endosso poderoso, depois mostram como os espertos, mesmo pequenos, conseguem vencer os malvados. De todos talvez o Pica-Pau e o Jerry (do Tom e Jerry) sejam os mais polêmicos, e deixem nossos filhos um pouco mais levadinhos, mas um pouco de “arte” faz bem, desde que dosada; ou seja, tem que haver limites. Brincar que os bonecos briguem é uma forma de extravasar os conflitos, já chutar a canela da tia idosa é completa falta de educação.
A Penélope carrega o padrão sonhado por muitas meninas, ou seja, é feminina, ousada, esperta e boazinha. Que mãe com mais de trinta e tantos anos não quis um carro cor-de-rosa com batom que saía do porta-luvas e passava sozinho? Hoje produtos licenciados e desenhos animados andam de mãos dadas, mas mesmo sem grande visibilidade, Penélope tem chances de “pegar”, assim como as princesas ou a Barbie.
Pelo outro lado um grupo legal que não sai da grade (SBT e Cartoon) é a turma do Scooby Doo. Além do desenho ser uma delícia, por envolver mistérios e suspense, mostra um grupo completamente eclético, o que faz com que a criança entenda e aceite a sociabilização na diversidade. Jovens com perfis completamente diferentes se juntam para desvendar mistérios recheados de muito humor. Crianças pequenas, quando criadas abertamente e sem preconceitos para sociabilidade, não enxergam esta diversidade, mas é um reforço na idéia de que todos podem ser amigos mesmo sendo diferentes.
Enquanto a criança é pequena ela precisa destes modelos para se expressar. Meu filho já quis ser o Pedrinho do Sítio do Pica Pau Amarelo, o Superman, O Batman, o Indiana Jones e agora o Fred do Scooby.
O que todos estes personagens tem em comum? São importantes porque fazem coisas boas e acabam recompensados.
Para as meninas a mesma coisa. Querem ser a Branca de Neve, a Cinderela, a Barbie e talvez a Penélope, pois elas são personagens de fibra, que também são recompensadas no final.
Estereotipo ou hormônios? Já li que por volta dos 4 anos os hormônios estão em ebulição. É a “bebecência”, a adolescência infantil. Meninas são sociais e meninos são agitados, e estes personagens em maior ou menor grau são um reflexo disto.
A maioria os desenhos de Hanna-Barbera, conseguem captar bem a essência infantil, mesmo com as mudanças sócio-tecnológicas dos últimos 20 anos; e por isso ainda fazem sucesso. Flinstons e Jetsons mostram um modelo de família que não existe mais em muitos lares, mas retratam alguns conflitos atuais com bom humor.
É uma pena que o Cartoon, detentor dos direitos sobre o acervo dos estúdios Hanna-Barbera, esteja deixando de lado a fórmula que o consagrou, de mesclar desenhos consagrados aos horríveis desenhos escatológicos, apesar dos consagrados ainda aparecerem timidamente na grade, provavelmente porque o canal percebeu que está “herdando” as crianças com menos de 6 anos “que mudaram de fase” e não querem mais assistir ao Discovery Kids (mesmo gostando muito de alguns programas como Mister Maker e Lazytown) ou talvez para apaziguar as duras críticas que sofreu nos últimos anos, por causa de seus slogans como “a gente faz o que quer”. (Hello, isso é de enlouquecer qualquer pai!!!!).
De qualquer forma criança que desenvolve a imaginação tem maiores chances de se transformar num adulto criativo e conciliador de conflitos, por isso não custa assistir.

Fonte: http://vivianbraunstein.blogspot.com/

Xixi na cama – Enurese.


“Chove” na cama de seu filho/ filha com frequência ?
Segundo o site da Clinica Segir de Porto Alegre, a enurese ou o popular xixi na cama acontece com 40% a 50% das crianças de até 3 anos e 18% das crianças acima de 5 anos. Segundo vários especialistas, é uma situação comum em crianças de até 6 anos causada por motivos físicos ou emocionais.
No primeiro caso a enurese é temporária e pode refletir problemas de estresse e medo decorrentes de mudanças (casa, escola, babá), pressões na escola e uma rotina intensa, perdas (morte na família, perda de um cachorrinho), nascimento de um irmãozinho ou separação dos pais. No segundo, a origem pode ser genética, hormonal, por problemas no ritmo do sono, por bexiga pequena e imatura, por infecção e ou lesões do trato urinário, por problemas de coluna que possam interferir no controle da bexiga, por alergia alimentar ou por doenças mais sérias como anemia e diabetes.
Se seu filho / filha faz xixi na cama frequentemente não se desespere. Procure um médico para diagnosticar o motivo. É importante que a criança não seja hostilizada e repreendida pelos pais ou responsáveis por este motivo, pois normalmente o problema é de imaturidade da bexiga e passa por volta dos 7 anos.
Existem várias maneiras de tentar minimizar a enurese como remédios, homeopatia (devem ser receitados por um médico !!!!!!!!!!), exercícios simples e sistemas de incentivo. Ao invés de dar bronca quando a criança faz xixi na cama elogie ou faça uma tabela com estrelinhas cada vez que ela não fizer. Para uma criança pequena algumas etapas do crescimento são mais difíceis do que outras, por isso, todo estímulo positivo ajuda no desenvolvimento.
Algumas crianças fazem pequenas quantidades de xixi várias vezes durante a noite, enquanto outras encharcam a cama numa única vez; algumas fazem mais no inverno do que no verão. Tem crianças que fazem logo que adormecem enquanto outras no meio da noite e tem aquelas que fazem perto de acordar.
Não pense em voltar para as fraldas, isso constrange a criança e não soluciona o problema. Acordá-la no meio da noite para ir ao banheiro também não é uma boa idéia, pois desta forma ela não aprende a controlar a bexiga e aumentar seu volume. Tente dois exercícios simples que ajudarão no controle e maturação da bexiga :
Peça que a criança segure um minuto o xixi quando ela disser que deseja ir ao banheiro. Vá aumentando o tempo gradativamente. Assim ela aprenderá a ter controle por períodos mais longos.
Peça que a criança interrompa e retome o jato de xixi cada vez que for urinar. Desta forma ela aprenderá a ter controle sobre a urina.
Não tomar muito líquido após as 18h e fazer xixi antes de deitar também ajudam. Evite dar chocolate e café antes de dormir, pois segundo o pediatra Jorge Huberman do Hospital Albert Einsten de São Paulo, eles favorecem a contração da bexiga. Do ponto de vista prático tenha uma troca de pijama e roupa de cama sempre à mão. Use protetor de colchão e tenha dois travesseiros. Crianças com sono agitado, se mexem tanto que às vezes deitam-se por cima do travesseiro.
O importante é lembrar que o problema não é de mau comportamento e a criança não faz xixi na cama de propósito. Tenha paciência pois cada criança tem seu tempo. Se o problema não for de origem física, a enurese passará com o tempo.

Fonte: http://vivianbraunstein.blogspot.com/

Como interpretar os desenhos das crianças???


Mais de que uma atividade lúdica, fazer e colorir desenhos tem um papel muito importante no desenvolvimento de várias capacidades infantis, mas não só. Um desenho feito por uma criança exprime emoções, opiniões, medos, dúvidas e características da sua personalidade. Não é por acaso que os desenhos são uma ferramenta de trabalho preciosa nas avaliações psicológicas infantis e terapias posteriores.
Saiba a que tipo de desenhos deve estar atento.
A força de um desenho:
As crianças privilegiam uma folha de papel branca e lápis de cera para exprimir as suas opiniões, sentimentos e medos – muito mais do que a comunicação verbal. É esta a forma que a pequenada encontra para contar uma história que terá, invariavelmente, representações de cenas e de pessoas da sua vida real. Um desenho encerra um sem número de significados, presentes em pequenos pormenores que podem não ser imediatamente evidentes, mas que com um olhar mais atento podem revelar algo que possa estar a afetar a criança de forma negativa.
Meninos vs. Meninas:
Quem já teve oportunidade de analisar desenhos criados por meninos e meninas rapidamente verifica que, na maior parte dos casos, existem diferenças notórias. Por norma, os desenhos de crianças do sexo masculino estão intimamente ligados à ação e à força, sendo por consequência mais escuros e até mais agressivos (podem incluir explosões, armas e monstros, por exemplo); enquanto os desenhos de crianças do sexo feminino estão mais voltados para a natureza e a serenidade, sendo mais contemplativos, belos e coloridos (incluem, não raras vezes, o sol, as nuvens, flores e personagens fantasiosas como fadas, por exemplo).
Como interpretar desenhos:
Uma área específica e alvo de estudo intensivo, os desenhos infantis são matéria privilegiada no campo da psicologia, o que significa que nem os professores ou educadores de infância estão completamente treinados para decifrar desenhos. Porém, existem sinais de alerta, presentes nos desenhos das crianças, que podem despertar pais e professores para situações anormais. Os terapeutas especialistas afirmam que a interpretação dos desenhos deve ser feita consoante a idade da criança, ou seja, um desenho todo preto feito por uma criança de 2 anos pode não ter nenhuma conotação negativa, uma vez que esta ainda não tem uma consciência clara da escolha das cores, ao invés de uma criança mais velha, com 4 ou 5 anos. No entanto, os psicólogos vão mais longe nesta matéria e defendem ainda a importância de não avaliar o desenho isoladamente, mas de considerar, para além da idade da criança, a sua personalidade, o seu desenvolvimento cognitivo e ainda o seu historial de desenhos. Em adição, há, naturalmente, o contexto do desenho, ou seja, sugere-se que o adulto fale frequentemente com a criança sobre aquilo que desenha.
Deve estar atento a:
Cores utilizadas e vivacidade das mesmas;
Força ou interrupção do traço;
Existência de sombras;
Isolamento de determinadas figuras (“fechadas” dentro de um quadrado ou de um círculo, por exemplo);
Ausência de determinadas figuras ou representação das mesmas numa escala muito reduzida;
Agressividade de determinadas figuras;
A criança passa a desenhar, continuadamente, cenários de violência;
Desenha repetidamente a mesma figura;
Se alguma figura é riscada ou apagada, depois de desenhada;
Desenha figuras sem cabeça ou sem rosto;
Não consegue desenhar-se a si próprio, numa imagem de família por exemplo;
Desenha cenários que não são adequados à sua idade;
O que fazer?
Não entre em pânico, nem proíba a criança de desenhar. O desenho tanto pode revelar algo negativo, como não. Mas, independentemente da conclusão final, é sempre preferível saber e descobrir atempadamente algo que esteja menos bem na vida da criança.
Como os adultos nem sempre veem o que o imaginário das crianças (e a falta de técnica, compreensível nos mais novos) transpõe para o papel, é essencial manter um diálogo aberto sobre os desenhos infantis, sem recriminações, apenas muitos “porquês”. Procure descobrir a “história” por de trás de cada desenho.
Se verificou um ou mais “sinais de alerta” (transcritos na lista acima), é importante reunir os desenhos mais recentes da criança, para verificar se existe uma recorrência desse padrão ou não. Se necessário, marque uma reunião com a professora, de forma a poder também ter acesso aos desenhos efectuados na escola.
Fale com a criança sobre os desenhos em questão, tentando descobrir o que está por de trás dos mesmos, ou seja, a criança pode ou não dizer-lhe exatamente o que se passa ou o que se passou, por isso, será necessário estar atento às “entrelinhas”.
Se os desenhos da criança continuarem a alarmá-lo, procure ajuda profissional.
Acima de tudo, não desencoraje a criança de desenhar, esta é uma atividade lúdica, criativa e educacional, que deve ser praticada continuamente, até porque os seus benefícios são mais do que muitos.

Fonte: http://colorirdesenhos.com/

Feliz Dia do Amigo - Julho /2010.

A importância de colorir.


Colorir:qual sua importância?
Colorir desenhos é uma atividade tão natural para as crianças como dormir e chorar. Muito mais do que formas aleatórias, colorações monocromáticas ou rabiscos quase ilegíveis, o ato de colorir é extremamente importante nos artistas de palmo e meio, incentivando o desenvolvimento de várias e essenciais capacidades.
Expressão pessoal:
Desenhar e colorir são formas de expressão pessoal por excelência das crianças, que nem sempre conseguem exprimir-se adequadamente através da fala ou da escrita. Vários estudos já comprovaram que é bastante fácil perceber o que alguém está sentindo através das imagens que desenha ou das cores que utiliza para colorir. Por exemplo, uma criança que desenha facas, pistolas, caveiras ou outros objetos perturbantes pode estar pedindo ajuda. Por outro lado, uma criança que desenha o sol, passarinhos, corações ou outros objetos alegres, pode estar expressando o seu contentamento. É um exercício excelente para desenvolver personalidades e deixar a criatividade fluir!
Identificação das cores:
A maioria das crianças tem a sua primeira (e muitas vezes única!) exposição à roda das cores e ao conceito de arte, graças às brincadeiras infantis com lápis de cor, de cera e marcadores. Aprender a distinguir as diferentes cores bem cedo é meio caminho andado para perceber as suas várias e corretas aplicações, bem como possíveis misturas entre cores primárias e secundárias, mais tarde.
Uma forma de terapia:
O simples ato de colorir pode ser terapêutico para muitas crianças e é uma atividade utilizada em muitos hospitais, centros de aprendizagem e instituições para possibilitar o “descarregar” de emoções, sentimentos e frustrações. Uma criança zangada pode perfeitamente pintar o seu desenho de uma árvore toda preta, a tal ponto que a própria figura deixe de ser visível. De outra perspectiva, uma criança organizada, que gosta das coisas à sua maneira, pode colorir o seu desenho meticulosamente, sem ultrapassar qualquer linha do mesmo. Independentemente da forma como vai colorir ou desenhar, esta é uma excelente forma de acalmar as crianças.
Aprender a segurar e a controlar:
Um lápis de cera é, para muitas crianças, o primeiro objeto que aprendem a segurar, para o poderem controlar. Dominar um lápis de cera é a rampa de lançamento para conseguirem dominar as restantes ferramentas de colorir – lápis de cor, marcadores, pincéis – e, mais tarde, os de escrita – caneta e lápis. Quanto melhor desenvolvidas estiverem as suas capacidades de segurar e de controlar um lápis de cera, mais facilitada será a sua aprendizagem mais tarde, quando começarem a escrever.
Coordenar para pintar:
O desenvolvimento da coordenação olho-mão é outra grande lição que as crianças retiram das suas sessões de colorir. Desde segurar firmemente o lápis de cera, a reconhecer as cores que devem ser utilizadas, até ao ato de afiar os lápis, a verdade é que colorir desenhos implica uma enorme coordenação entre os olhos e as mãos. Quanto mais praticarem, mais desenvolverão esta aptidão tão básica para a vida.
Aperfeiçoamento das capacidades motoras:
Colorir é divertido, não é? Pois é! Mas também é muito mais do que isso – enquanto as crianças se entretêm a colorir, interagindo com marcadores, tintas, lápis de cor, de cera e papel, estão trabalhando e a fortalecendo os músculos das mãos. Colorir exige uma coordenação básica e um esforço conjunto entre os músculos dos braços e os das mãos que, uma vez desenvolvidos, permitirão às crianças executar atividades mais exigentes, mas com dificuldade mínima.
Concentração máxima:
As crianças que se dedicam a 100% à coloração dos seus desenhos fazem-no na perfeição: não há espaço que fique por preencher, nem linha que tenha sido cruzada! E isto porquê? O simples ato de colorir tem a capacidade de prender a atenção de uma criança, estimulando a sua concentração máxima, mesmo face a um ambiente barulhento como uma sala de aula ou a cozinha antes da hora de jantar. Com o passar do tempo, os seus níveis de concentração vão continuar melhorando.
Estabelecer limites:
Uma criança mais nova não saberá respeitar as linhas do seu desenho tão bem como uma criança mais velha que já faz um esforço enorme para colorir dentro das mesmas… mas depressa chega lá! E ainda bem! Reconhecer e respeitar estes limites (mesmo que sejam os de um desenho!) é uma excelente experiência e método de aprendizagem para aquilo que se segue: escrever letras e números nas linhas de um caderno!
Missão cumprida!
A satisfação e o sorriso no rosto de qualquer criança que consegue colorir um desenho inteiro dentro das linhas, é uma vitória muito importante para os artistas de palmo e meio! O sentido de cumprimento, de que tudo é possível, é fundamental para as crianças porque dá-lhes motivos para se sentirem orgulhosos, capazes, confiantes e, claro, para ser congratulado pela sua comunidade mais imediata. Para além disso, é um sentimento de “missão cumprida” que dificilmente esquecerão.

Fonte: Fonte: http://colorirdesenhos.com/

Ajudando o aluno a superar dificuldades.


Para ajudar seu aluno a superar alguma dificuldade de aprendizagem e aproveitar ao máximo seus pontos fortes, você precisa conhecê-lo em habilidades e limitações, e falar abertamente com ele sobre os problemas observados. Você deve procurar estratégias que venham ajudá-lo da melhor forma possível.
Segue aqui algumas providências indispensáveis:
Note seus esforços e elogie-os.
Demonstre seu orgulho quando ele é bem-sucedido, por menor que seja o empreendimento. Ajude-o a valorizar a persistência e a obter uma sensação de domínio sobre seu ambiente, instituindo metas objetivas que ele seja capaz de alcançar.
Nunca demonstre desapontamento pelas limitações de seu aluno.
Não espere mais do que ele possa dar. Não interfira quando ele estiver tentando fazer algo por si mesmo, senão ele poderá sentir que não é competente para fazê-lo.
Ajude-o a desenvolver habilidades de linguagem.
Habilidades verbais são uma frequente fonte de problemas para uma criança que tem dificuldade de aprendizagem. Para melhorar sua linguagem, fale frequentemente com ele, encoraje-o a falar, responda diretamente ao que ele estiver dizendo e aumente seu vocabulário com palavras que descrevam suas atividades. Enquanto estiver trabalhando para melhorar a comunicação de seu aluno, aceite pantomimas e expressões gestuais como uma forma válida de linguagem. Quando estiver dando instruções a seu aluno, fale claramente, seja preciso e repita-as quantas vezes forem necessárias. Você pode também fazê-lo repetir instruções importantes, para certificar-se de que ele entendeu o que você está dizendo e pode memorizá-las.
Discipline-o apropriadamente.
Disciplina é um problema especial no caso de algumas crianças com necessidades especiais de aprender, porque os professores têm de distinguir entre um comportamento deliberadamente desobediente e o comportamento que a criança não consegue mudar. Nunca puna seu aluno por coisas que estão fora de seu controle. Do mesmo modo, não permita que ele tire vantagem de você. Uma disciplina regular e apropriada é importante para todas as crianças.
Use as habilidades que seu aluno desenvolveu numa área para melhorar suas habilidades em outras.
Caso ele goste mais de passear entre as árvores do que de estudar, combine um passeio ao ar livre que possibilite uma lição sobre plantas e animais. Aumente suas habilidade de leitura selecionando livros sobre assuntos que interessam a ele.
Eleve sua auto-estima.
Estimular a auto-estima de uma criança enfatizando seus pontos fortes é crucial. Imagine que seu aluno está tendo problemas em ciências, por exemplo, ajude-o, mas não o force implacavelmente a aprender a matéria.
Estabeleça rotinas.
Pelo fato de terem razões para não confiar em seus próprios julgamentos, as crianças com dificuldade de aprendizagem, sentem-se mais à vontade em situações estáveis e previsíveis, podendo tornarem-se extremamente perturbadas quando as rotinas são quebradas. Sempre que possível, mantenha as rotinas habituais e assegure-se de que seu aluno saiba o que se espera dele. Tendo dificuldade de aprender ou não, a criança que consegue encarar contrariedades sem dificuldades, ao invés de vê-las como reflexo de seu valor como indivíduo, está preparada para enfrentar as frustrações, os desafios e as oportunidades da vida. Ajudando a criança a aceitar e compensar suas dificuldades de aprendizagem, o professor pode desempenhar um papel muito importante ao longo do processo de construção do conhecimento.

Fonte: www.construirnoticias.com.br

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Elementos do dia-a-dia, como receitas culinárias e contos infantis, também ajudam na alfabetização de uma criança.


Você sabia que os pais também podem ajudar na alfabetização de seus filhos?
Isso mesmo!
Mas não se preocupe, pois não se trata de ter de ensinar formalmente a criança a ler e a escrever, função esta do professor.
Você pode, isso sim, tornar o ambiente de convivência da criança repleto de atos de leitura e escrita, de forma a inseri-la desde cedo no mundo das letras.
Em suma, deixar o ambiente doméstico mais alfabetizador.
“Isso acontece quando, por exemplo, a mãe deixa bilhetinhos na porta da geladeira, apontando a finalidade do ato para a criança: ‘vamos deixar esse recadinho para o papai avisando-o que iremos nos atrasar para o jantar’.
Ou quando, antes de começar um novo jogo (de tabuleiro, por exemplo), ela propõe ao filho que eles leiam as regras juntos”.

Quando a criança é inserida nessas atividades rotineiras, ela acaba percebendo a função real da escrita e da leitura, e como elas são importantes para a nossa vida. E, dada sua curiosidade nata, ela vai querer participar cada vez mais e buscar o conhecimento dos pais.
A criança que cresce em constante contato com a leitura e a escrita acaba se apropriando da língua escrita de maneira mais autoral e adquirindo experiências que vão fazer a diferença na hora de ela aprender a ler e a escrever efetivamente.
“Isso explica o fato de, numa mesma sala de 1º ano, professores se depararem com algumas crianças praticamente alfabetizadas e outras que sequer entendem a função do bilhetinho na porta da geladeira ou que a linguagem escrita se relaciona com a oral, porque viveram experiências muito discrepantes em casa”.
Leia abaixo as 11 maneiras de deixar o ambiente de sua casa mais alfabetizador, ajudando seu filho a passar com tranquilidade pela alfabetização o que, aliás, é fundamental para ele ter sucesso nas etapas futuras do aprendizado e do conhecimento.
1) Deixar bilhetinhos ou escrever cartas.
2) Preparar receitas culinárias na presença da criança.
3) Ler histórias.
4) Ser um modelo de leitor.
5) Explorar rótulos de embalagens.
6) Fazer lista de compras com seu filho.
7) Aproveitar as situações da rua.
8) Fazer convites de aniversário com a criança.
9) Apontar outros materiais escritos.
10)Respeitar o ritmo da criança.

ENTENDER crianças que falam “errado” É CERTO?


Pode parecer engraçado para alguns ou para a maioria dos pais, quando a criança fala “buza” no lugar de blusa, “achim” no lugar de assim. Essa linguagem é prejudicial ao desenvolvimento da criança, atrapalhando significativamente o aprendizado e até a alfabetização.
Muitas vezes nos dirigimos às crianças usando termos infantilizados e essa maneira aparentemente carinhosa de falar com elas, pode e muito atrapalhar a aquisição e o desenvolvimento adequado da fala.
Desta forma desacreditamos do potencial e capacidade de cada criança falar corretamente.
Falar infantilizado e errado com a criança, fará com que ela aprenda e assimile a língua de forma inadequada. Também falar omitindo (letras), ou distorcendo palavras como: tete (mamadeira), peta (chupeta), papá (almoço/jantar), naná (dormir), etc., atrapalha e reforça o erro, provocando muitas vezes distúrbios de fala.
Tal distúrbio deve ser levado à sério, pois leva a outras alterações como por exemplo: a criança deslocar as trocas na fala para a linguagem escrita durante a alfabetização.Tendo consequências na interação social, uma vez que a criança poderá se sentir envergonhada diante de colegas ou pessoas que não a compreenda falando “errado”.
Geralmente tais crianças se tornam retraídas, evitando situações onde tenham que falar.
Até aproximadamente 4 anos é aceitável algumas trocas, uma vez que a criança está adquirindo vocabulário, porém a persistência destas alterações devem ser cuidadosamente avaliadas pelo profissional competente, no caso, o Fonoaudiólogo, para determinar a necessidade de Fonoterapia ou somente orientação aos pais.
Não somente a maneira como se fala com a criança pode trazer alterações na fala, mas inúmeras causas podem refletir no processo de desenvolvimento como: problemas neurológicos, perdas auditivas (surdez), pais adivinhos que “sabem tudo o que o filho quer”, impedindo a criança de exercitar a fala ao solicitar-lhes alguma coisa.
Além destas causas também levamos em conta a questão de qual é o desejo inconsciente da família em que essa criança fale adequadamente e tenha o seu próprio desejo como indivíduo falante e saia do lugar de objeto do desejo de muitos pais/mães.
Esse desejo inconsciente só se tornará consciente quando falado e implicado pelos pais, que ao se darem conta de qual é o lugar que a criança ocupa na família, o sintoma desaparece..
A abordagem Psicanalítica é que possibilita o profissional trabalhar com o indivíduo em um tempo menor de tratamento, pois somente com a visão organicista a criança poderá deslocar os sintomas ou permanecer com eles, sem que haja cura e muitas vezes passando por vários profissionais sem resultados satisfatórios.
Prevenindo-se os distúrbios da fala evita-se que se instale disturbio na leitura e na escrita.

GEDALVA G. O. TONELLI - Fonoaudióloga/Psicanalista - CRFª 6628

Chupeta: Quando parar de usar?


O uso prolongado da chupeta pode acarretar problemas nas arcadas dentárias das crianças, além de provocar uma respiração pela boca e alterar a musculatura facial da mastigação, dificultando a alimentação correta.
Levando-se em consideração esses fatores é importante o conhecimento da idade ideal para a retirada desse mau hábito. Considerando as várias fases de crescimento e desenvolvimento, teremos três idades limites para a criança parar de sugar a chupeta .
1º Idade:
Funcional- para preservar as funções bucais musculares, principalmente a respiração e a mastigação, a chupeta deveria ser retirada assim que nascessem os primeiros dentes. Este é um sinal orgânico inclusive para a parada da amamentação e o início da introdução de uma dieta pastosa.
Retirar a chupeta antes de um ano de idade é o ideal para a manutenção da funcionalidade ideal da boca e da face.
2º Idade:
Da forma- para preservar a forma dos arcos dentários o ideal seria a retirada da chupeta até os três anos de idade. Nesta fase, mesmo já existindo alguma alteração da forma dos arcos, a plasticidade óssea e da posição dos dentes, permite que eles retornem à posição normal sem maiores danos.
3º Idade:
Da emoção- esta fase é definida pela maturidade emocional da criança e como os familiares reagem perante ao mau hábito.
O ato de sugar, desde a amamentação, traz conforto e bem estar, só que deve ser substituído pelo bem-estar de comer e principalmente o bem-estar emocional. Portanto todas as ações devem ser guiadas pelo bom senso cercadas de muito carinho e compreensão.
A retirada da chupeta nunca pode ser acompanhada por um momento de frustração e/ou desconforto físico e emocional. Deve ser feito gradativamente com o apoio da mãe e dos familiares. Eles devem conversar muito com a criança sobre os benefícios em sanar o ato e evitar falar sobre os danos.
Qualquer tipo de ação, como castigo e ou palmadas, não é a solução ideal. Melhor seria fazer com que a criança desenvolvesse o seu “querer largar a chupeta”, com muito carinho e explicações.
Ações como “dar a chupeta para o Papai Noel” podem ter sucesso quando bem trabalhada com a família.
Cabe ressaltar que a chupeta traz grandes interferências no desenvolvimento e crescimento facial e algumas vezes no desenvolvimento emocional, sendo a melhor prevenção à amamentação natural.

10 dicas para auxiliar os pais no uso da tecnologia.


1. Controle o tempo de uso. Pode parecer uma atitude radical, mas não tem outro jeito. A criança, a partir dos 2 anos, deve passar no máximo duas horas por dia se entretendo com eles.
2. Transforme-os em uma atividade da família: se for assistir a um filme, escolham juntos o título, por exemplo, ou desafie seu filho naquele game que você não dá muito vexame.
3. Fique atento à faixa etária indicada para o programa a que seu filho está assistindo. Tanto a que as próprias emissoras indicam quanto a que seu bom senso avalia.
4. Ajude seu filho a escolher programas de TV interessantes, que podem ensinar e incentivar a curiosidade. Tem muitos deles à disposição, especialmente os dos canais a cabo.
5. Use o computador como uma forma de a garotada falar com os avós, primos, trocar fotos, vídeos. Aprender a usar todas as formas de comunicação é um prazer.
6. A internet pode ajudar seu filho a ir além da escola. Incentive-o a fazer pesquisas sobre o animal preferido, o personagem de que mais gosta, um país que queira conhecer etc.
7. Escolha um software que filtre os sites a que seu filho tem acesso. Assim você não fica preocupado quando ele estiver pesquisando.
8. Bebês também podem aproveitar o computador. Há vários títulos de CD-ROM e softwares bem simples para colorir e mover imagens. Eles se divertem e exercitam a coordenação motora.
9. Não tem problema se você recorrer à televisão de vez em quando para entreter as crianças enquanto está ocupada. A questão, novamente, é a qualidade e o tempo.
10. Regra mais importante: o excesso de tempo à frente desses aparelhos é o principal empecilho para aproveitar o que eles têm de melhor para seu filho.

Pensamento para o Dia 11/07/2010...


Mas vale para outros dias também...

“De todas as profissões, a profissão de professor é a que deve mais cuidadosamente aderir ao ideal da verdade.
Quando os professores se afastam da verdade, a sociedade encontra o desastre. Milhares de crianças, desconhecendo os caminhos do mundo, passam por suas mãos.
O impacto de seus ensinamentos e de sua personalidade será grande e duradouro.
Portanto, o professor deve estar livre de maus hábitos, pois as crianças automaticamente adotam os hábitos e costumes dos mais velhos.
Esse é um perigo sempre presente.
Quando a má influência é dirigida a milhares de pessoas que recebem o impacto, a sociedade torna-se poluída.”


Sathya Sai Baba