domingo, 28 de fevereiro de 2010

Mensagem Reunião de Mães - 2010.


Flocos de Carinho.
Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava. Tudo o que as pessoas compravam tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado. A coisa mais importante, a coisa mais valiosa: era a Amizade. Quem nada produzia quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílio, dava seu CARINHO. O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão. Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos de algodão sem querer nada em troca. As pessoas davam seu CARINHO, pois sabiam que receberiam de volta num outro momento ou outro dia. Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse. Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela. Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu. Surgiu a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, o ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas se XINGARAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR umas as outras na rua. Como era o mais querido da cidade, o garoto foi a primeiro a sentir-se TRISTE e SOZINHO, o que fez o menino procurar a velha para perguntar e dizer-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia. Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou um grande carrinho de mão, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO. A todos que dava CARINHO, apenas dizia: Obrigado por receber meu carinho. Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta. Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu CARINHO. Outro fez o mesmo... Mais outro... E outro... Até que definitivamente a aldeia voltou ao normal. Receber CARINHO é muito bom. E o simples gesto de lembrar que alguém existe é a forma mais simples de fazê-lo. Este é meu floquinho para: VOCÊ!!! Aceite esse floquinho como prova do meu carinho, pois é assim que pretendo conduzir meu trabalho neste ano de 2010 dividindo com você a responsabilidade de educar e conduzir nossos pequenos na busca de um mundo mais humano, fraterno e solidário.

Atenciosamente, Professora Susane Moreira do Nascimento. 1ºano – Horto – 2010.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Ajude seu filho a gostar de ler.


O gosto pela leitura nem sempre surge "do nada". Se bem que algumas crianças acabam por pegar num livro com gosto, outras há para quem até leitura com desenhos é um sacrifício.
Para que possa ajudar o seu filho a gostar de ler e a fazê-lo sem dificuldade, deixo aqui alguns conselhos práticos.
1. Fazer uma pausa na atividade cotidiana: Reserve um intervalo de tempo durante o qual sabe que não vai/vão ser perturbado/s. Quinze minutos é um intervalo de tempo suficiente.
2. Tornar a leitura agradável: Faça da leitura uma experiência agradável. Sente-se ao lado da criança. Não a pressione se ela mostrar alguma resistência e, se ela não estiver realmente interessada, opte por outra atividade ou deixe-a livre para fazer o que pretende na altura.
3. Não fazer interrupções bruscas: Se a criança ler mal uma palavra, não a interrompa de imediato. Esse intervalo dar-lhe-á a hipótese de se corrigir. Se não resultar, dê-lhe exemplos de outras palavras "difíceis" com um som semelhante para que não fique presa àquela palavra em particular e tente resolver o problema por si.
4. Ter uma atitude positiva: Evite expressões como "Não!" ou "Está mal!". Utilize expressões como "Agora vamos ler juntos..." e aponte para as palavras à medida que, lentamente, as lê. Aumente a auto-estima da criança elogiando todos os progressos, até os aparentemente mais insignificantes.
5. Combater a ansiedade: Se os pais demonstrarem uma grande ansiedade, podem levar a criança a sentir que "é tudo muito difícil". Não eleve muito a fasquia - escolha livros com textos adequados aos gostos e capacidades da criança. Debater-se com um livro cheio de palavras "difíceis" pode dar origem a uma "fobia" da leitura, uma vez que a falta de fluência na mesma faz com que a criança não perceba o que lê e não retire prazer dessa atividade.
6. Ir à biblioteca: Habitue a criança a visitar e a requisitar livros nas bibliotecas públicas, escolares ou outras.
7. Fazer da leitura uma prática regular: Tente criar a rotina de ler com a criança todos os dias ou, pelo menos, nos dias de escola. Não esqueça que os professores têm pouco tempo para se dedicar individualmente a cada criança.
8. Manter contato regular com a escola e com o professor: Fale com o professor e mantenha-se informado sobre os progressos da criança. Se ela souber do seu interesse sentir-se-á mais motivada.
9. Falar sobre os livros: Antes de iniciar a leitura (ou no final), fale sobre o livro que a criança vai ler. Fale das imagens e até do tipo de letra. Se o livro já for conhecido pode falar sobre a parte favorita da criança. Esta é também uma forma de ficar a saber se a criança percebeu o que leu.
10. Promover a variedade: Escolha livros de gêneros diferentes para as sessões de leitura. Varie com gibis, livros de poemas, revistas etc. Deixe a criança escolher também.

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Sugestões de como os pais podem ajudar na vida escolar dos filhos.


• Lendo atentamente todas as comunicações enviadas pela Escola e comentando-as com seus filhos;
• Participando de todos os eventos relacionados com seu filho, com a classe de seu filho e com a Escola como um todo;
• Ajudando seu filho(a) a organizar o seu dia, para que venha à Escola com um bom estado de espírito. Para tanto faça que ele tenha uma boa noite de descanso, tenha horários regulares e bem distribuídos para fazer a tarefa de casa, brincar e outras atividades;
• Utilizando a agenda de seu filho para ajudá-lo na organização de suas responsabilidades escolares, bem como para receber ou mandar comunicados para a Escola;
• Providenciando para que seu filho tenha sempre o uniforme completo e adequado;
• Contribuindo para que ele tenha o hábito de arrumar sua mochila antes de vir para a Escola, para que ele não esqueça suas tarefas ou materiais necessários para as aulas;
• Mostrando um sincero interesse por aquilo que estiver aprendendo na Escola, comentando, discutindo, acrescentando informações, providenciando fontes de informação;
• Participando junto com seu filho de momentos prazerosos de leitura em casa;
• Ajudando na lição de casa. Quando o assunto é lição de casa, fala-se muito em lugar adequado, escrivaninha organizada, horário combinado.

"Numa família onde todos se querem e todos se respeitam, a educação torna-se mais fácil, muito menos espinhosa". - Raquel de Queiroz

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O Lúdico na Aprendizagem.


A ação de educar não pode restringir-se à simples preocupação com as estruturas mentais, mas também com a expressão do corpo em sua totalidade. Se educar é libertar, então, os processos que regem esta ação educativa devem fornecer subsídios para que tal idéia se concretize.
Através da ação de brincar, a criança constrói um espaço de experimentação. Nas atividades lúdicas, esta, aprende a lidar com o mundo real, desenvolvendo suas potencialidades, incorporando valores, conceitos e conteúdos.
O material pedagógico não deve ser visto como um objeto estático sempre igual para todos os sujeitos, pois, trata-se de um instrumento dinâmico que se altera em função da cadeia simbólica e imaginária do aluno. Apresenta um potencial relacional, que pode ou não desencadear relações entre as pessoas.
O jogo é considerado como um preparo da criança para a vida adulta. Brincando, a criança aprende, e aprende de uma forma prazerosa. O ato de brincar constitui-se numa característica universal, independente de épocas ou civilizações.
A partir da vivência com o lúdico, as crianças podem recriar sua visão de mundo e o seu modo de agir. Os jogos podem ser empregados no trabalho da ansiedade, pois, esse sentimento compromete a capacidade de atenção, de concentração, as relações interpessoais, a auto-estima, e, conseqüentemente, a aprendizagem. Através dos jogos competitivos e com a aplicação das regras, os limites podem ser revistos e as crianças desenvolvem conceitos de respeito e regras, tudo isso de uma maneira prazerosa. O lúdico proporciona à criança experiências novas, na medida em que esta erra, acerta, reconhecendo-se como capaz; desenvolvendo sua organização espacial e ampliando seu raciocínio lógico na medida que exige estratégias de planejamento e estimula a criatividade.
É desta forma que a criança constrói um espaço de experimentação, de transição entre o mundo interno e o externo. Neste espaço transicional, dá-se a aprendizagem.

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A criança e seu caminho:


Chamamos psicogênese da alfabetização o caminho que a criança percorre na apropriação da linguagem escrita.
Ao percorrer esse caminho, a criança parece refazer o processo vivido pela humanidade em tempos históricos distintos.
O caminho trilhado pela criança se caracteriza por uma sequência de níveis ligados a uma hierarquia de procedimentos, noções e representações. Um nível seria o estilo de comportamento da criança para solucionar problemas em um dado momento de seu processo construtivo do novo saber. Vale salientar que problemas são considerados situações intelectuais benéficas para as quais se busca uma explicação, uma resposta.
Caracterizar os níveis não implica entendê-los como algo linear, por etapas, como se a criança tivesse de adquirir a noção A antes de B, ou C depois de B, e assim por diante. A psicogênese da língua escrita envolve uma complexidade que não pode ser inteiramente previsível ou ser vista de fora para dentro. Pode acontecer que as noções A e B sejam adquiridas numa ou noutra ordem, ou simultaneamente.
Então, podemos entender que a sequência dos níveis não se apresenta como uma ordem total prefixada, mas sim de modo parcial.

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Trabalhando com Letras, Palavras e Textos.


No trabalho em classes de alfabetização não existe uma ordem fixa em que as coisas têm de ser feitas. Os alunos não aprendem aos pedaços, um item depois do outro, do mais fácil para o mais difícil. Pelo contrário, eles aprendem fazendo muitas relações entre tudo o que faz parte do que chamamos de campo conceitual da alfabetização.
O que vem a ser isso?
É um conjunto de situações que dão sentido aos atos de escrever e ler. Por isso eles aprendem escrevendo e lendo. Para que isso aconteça, o professor deve propor diariamente atividades que envolvam letras, palavras e textos. Não pode se enganar achando que se está trabalhando com textos já está naturalmente trabalhando com palavras e letras.
Durante o processo de alfabetização o professor deve criar situações didáticas que permitam aos seus alunos pensar sobre a escrita e deve estar atento às especificidades do trabalho com letras, com palavras e com textos. Seus objetivos para os três não são os mesmos e todos são igualmente importantes.

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Grupo Professores da Alfabetização:


Venha fazer parte deste grupo!
Aqui trocaremos idéias para enriquecer nossas aulas.
http://groups.google.com.br/group/professores-de-alfabetizacao
Para participar, você precisa ser professor da Alfabetização e ter disponibilidade para ser ativo no grupo: estar nas discussões, auxiliar nossos colegas quando solicitado, etc.
Será uma constante troca de experiências onde faremos muitas amizades.
Aguardo vocês!

É a hora da retomada!


A primeira semana após o fim das férias costuma ser de encontros e expectativas. Planejar-se e organizar uma rotina é de fundamental importância, uma vez que a mesma representa segurança pelo fato de ser previsível, não gerando ansiedade e/ou desorientação. No entanto, a rotina não deve ser vista como sendo rígida e estática. Ela deverá sim, ter uma espinha dorsal, mas com mobilidade, quando necessário. Então seguem algumas dicas...
• Levar a criança para conhecer as dependências da escola, tanto o espaço interno como externo;
• O nome dos amiguinhos e do professor devem ficar bem registrados para a criança;
• Apresentar a sala de aula, os materiais, livros, etc para assim criar um interesse em relação à classe;
• Atividades bem atrativas e diferentes também são muito importantes nas primeiras semanas (histórias com fantoches, caça tesouro, muita música e brincadeiras);
• Recebê-las em espaço diferentes também é muito importante, assim ela vai se familiarizando com todos os espaços da escola. (se for possível);
• Iniciar a aula com os alunos em roda para uma conversa informal e esclarecer (apresentar) a rotina organizada para o dia;
• É de fundamental importância a roda de história, que deve ser mantida durante todo o ano e para todas as Classes; contar história para o aluno é se mostrar um leitor de fato; Por ser considerada como instrumento de dinamização da aprendizagem, a rotina é um facilitador das percepções infantis sobre o tempo e espaço. Sendo compreensível e claramente definida é, também, fator de segurança. Assim, serve para orientar as ações das crianças e dos professores e favorece a previsão de situações que possam vir a acontecer.
Por caracterizar-se como facilitadora da aprendizagem, a rotina, então, não deve transformar-se numa planilha diária de atividades, rígida e inflexível, exigindo a adaptação da criança a ela. Ao contrário, a rotina considera a criança e ela deve adequar-se, atendendo ao ritmo, às possibilidades e necessidades de cada uma.
A organização do tempo precisa ensejar alternativas diversas e, freqüentemente, simultâneas de atividades mais ou menos movimentadas, individuais ou grupais, que exijam maior ou menor grau de concentração da atenção; determinar a hora da recreação, do jogo, da história, da escrita, da leitura... São objetivos das rotinas, em geral:
• Promover a interação e o entrosamento de todos os membros do grupo, gerando socialização, extroversão, espontaneidade;
• Oportunizar a construção do conhecimento relativo aos diferentes conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais);
• Proporcionar o desenvolvimento do raciocínio, da memória, da imaginação, da capacidade de concentrar, atenção;
• Valorizar a presença e a participação de cada criança, nas atividades, permitindo rodízio equitativo entre todos, sem vantagens ou desvantagens;
• Delegar funções e dividir responsabilidades, visando atingir a necessidade psicossocial da criança como cidadã e como sujeito de sua própria aprendizagem;
• Propiciar a exploração das atividades iniciais, em cada dia, de forma interdisciplinar, aproveitando diferentes situações para desenvolver diferentes conteúdos ou ampliar conceitos e vivências;
• Atender às necessidades de variação, criação e alternância, a partir das atividades constantes como rotineiras.
Agora mãos à obra... que tal organizar a sua rotina?
* Procure definir na sua rotina quais atividades serão permanentes e quais serão esporádicas.
Mantenha sempre a Roda de História (início ou final da aula); lembre-se de que contar ou ler histórias é um momento singular e que o mesmo deve ser planejado, e as histórias devem ser escolhidas e lidas previamente pelo professor. Além do mais, é muito importante criar uma atmosfera de envolvimento e encantamento que deve prevalecer neste momento.

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Níveis da alfabetização:


Em síntese, podemos dividi-los em vários níveis, porém, vamos destacar os cinco principais:
1)Pré-Silábico – Nesta fase, os alunos escrevem rabiscos ou até mesmo letras para representar as palavras, porém sem nenhum vínculo com o que é falado.
Exemplos:
A R M S MO H A O R U I L N M (brigadeiro), A (brigadeiro)
2)Silábico sem valor sonoro - O aluno representa o que ouve com a quantidade certa de sílabas, porém, sem relacionar o que ouve com a representação gráfica.
Exemplo:
R O M T (brigadeiro)
3)Silábico com valor sonoro – Nesta fase, os alunos representam graficamente aquilo que ouvem, através da utilização de uma das letras de cada sílaba, representando cada uma com uma das letras presentes na mesma.
Exemplo:
I A E O – B H D O (brigadeiro)
4)Silábico Alfabético - O aluno representa o que ouve com a quantidade certa de sílabas, ora, representando graficamente a sílaba por inteiro misturada a letras isoladas do fonema contido na sílaba, ora, representa a sílaba com outra letra que representa o mesmo fonema.
Exemplos:
P I P O K (pipoca), S U K O (suco), B I Z (bis)
5) Alfabético – Nesse nível de alfabetização, a criança já apresenta um domínio da escrita, incluindo as sílabas complexas.
Exemplos:
BRIGADEIRO, PIPOCA, SUCO,BIS

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Dez questões a considerar...


O planejamento de situações de leitura para alunos que estão se alfabetizando deve considerar as seguintes questões:
1. É possível ler, quando ainda não se sabe ler convencionalmente.
2. Ler (diferentes textos, em distintas circunstâncias de comunicação) é um bom problema a ser resolvido.
3. Quando o aluno ainda não sabe decodificar completamente o texto impresso e precisa descobrir o que está escrito, sua tendência é buscar adivinhar o que não consegue decifrar, recorrendo ao contexto no qual os escritos estão inseridos, bem como às letras iniciais, finais ou intermediárias das palavras.
4. Os alunos devem ser tratados como leitores plenos: é preciso evitar colocá-los em posição de decifradores, ou de ‘sonorizadores’ de textos.
5. É fundamental planejar, desde o início do processo de aprendizagem da leitura, atividades que tenham a maior similaridade possível com as práticas sociais de leitura.
6. Deve-se dar oportunidade às crianças de interagir com uma grande variedade de textos impressos, de escritos sociais.
7. Apresentar os textos no contexto em que eles efetivamente aparecem favorece a coordenação necessária, em todo ato de leitura, entre a escrita e o contexto.
8. É preciso propor atividades ao mesmo tempo possíveis e difíceis, que permitam refletir sobre a escrita convencional: atividades em que os alunos ponham em jogo o que sabem, para aprender o que ainda não sabem.
9. É importante não trabalhar com as palavras isoladamente, mas como meio para que os alunos, com sua atenção focalizada em uma unidade pequena do texto, possam refletir sobre as características da escrita.
10. Deve-se favorecer a cooperação entre os alunos, de tal modo que eles possam socializar as informações que já têm confrontar e pôr à prova suas diferentes estratégias de leitura.

Alfabetização sem Reprovação:


Uma criança, em sala de alfabetização, não deve nem pode ser reprovada.
Direi de outra maneira: a alfabetização não tem caráter avaliativo, com fim de promover o aluno de um nível de ensino para outro.
O presente artigo prova, através da legislação educacional, que a sala de alfabetização não é reconhecida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nem tem, por isso mesmo, caráter reprovativo.
Nenhum aluno, matriculado, em sala de alfabetização, em escolas públicas ou privadas, municipais, estaduais ou federais, pode ficar retido em sala de alfabetização, ou pode ser rotulado de “reprovado”, mesmo que a escola considere que criança não está alfabetizada em leitura.
No artigo 29, a LDB, refere-se à Educação Infantil entendida como primeira etapa da educação básica cuja finalidade precípua é “o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”.
Durante muito tempo instituições privadas de ensino entenderam que a classe de alfabetização poderia ser considerada um subnível da educação infantil.
Ou, talvez, uma fase intermediária e imprescindível entre a educação infantil, especialmente a pré-escola e o ingresso na primeira série do ensino fundamental.
Uma concepção com boas intenções, mas com uma origem equivocada ou falaciosa: o ensino fundamental, no seu primeiro ciclo, é exatamente para dar início ao processo de alfabetização.
Veja que utilizei a palavra processo para dizer que durante toda a fase da educação básica o aluno, ao certo, está sendo “alfabetizado” em leitura, escrita, ortografia, informática, e assim adiante.
A educação infantil não acolhe a sala de alfabetização.
No artigo 30, a lei diz que a educação infantil será oferecida em: 1) creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade.
2) Pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade.
Na verdade, hoje, com a Lei nº. 11.274, de 2006, a rigor, a educação infantil só vai até os cinco anos.
Neste contexto é preciso que o professor possua conhecimentos e habilidades específicos, os quais permitirão a ele dirigir e orientar com segurança as tentativas de escrita da criança, saber identificar em que estágio do processo de apropriação do sistema a criança se encontra, saber interpretar as hipóteses, selecionar e organizar dados, decidindo que aspectos devem ser priorizados e, acima de tudo, levar a criança a confrontar as suas hipóteses com as convenções e regras do sistema e a partir de tudo isso conduzi-la à escrita ortográfica.
Essa nova concepção exige um professor:
• Que aceite o pressuposto básico que o aluno é sujeito do seu próprio conhecimento, ou seja, constrói seu conhecimento.
• Que esteja disposto a compartilhar e pedir ajuda a outros parceiros e professores
• Que não esconda suas frustrações e progressos
• Que seja investigativo e tenha a coragem de mudar
• Que aposte em sua própria capacitação ,individual ou coletiva
• Que se de uma oportunidade ,que faça a diferença
Eis, portanto, o nosso maior desafio: mudar o nosso papel de doador de informações para mediador da aprendizagem!

Como identificar o bom professor???


O bom professor é didático - Todo aluno é capaz de aprender. E todo professor deve ser capaz de ensiná-lo. "De nada adianta um profissional cursar a melhor faculdade, mas não ter didática, paciência e sensibilidade para respeitar o tempo e as diferenças de cada aluno", diz a secretária do MEC, Maria do Pilar Lacerda.
O professor deve se valer de técnicas que viabilizem a aprendizagem das crianças.
"Os alunos têm tempos diferentes de absorção de conteúdo, cabe ao professor perceber as dificuldades e a individualidade dos estudantes e assim desenvolver métodos de acessar cada um", explica Catarina Greco, orientadora educacional do Coluni.
Isso, junto ao respeito e a atenção direcionada que o professor pode tranqüilizar os alunos que têm mais dificuldade de aprendizado e fazer com que o desempenho deles melhore a longo prazo.
Produzir materiais individuais, incentivar que os alunos se ajudem entre si e oferecer exercícios de reforço são alguns dos recursos que o professor pode utilizar para que nenhum aluno fique para trás e assim igualar o nível da turma.
O bom professor motiva e inspira seus alunos - "A maior bandeira que um professor de qualidade levanta é a relação que tem com seus alunos", diz a secretária do MEC Maria do Pilar Lacerda.
Uma relação positiva entre o docente e o estudante faz toda a diferença no aprendizado. Sentir-se confortável e seguro diante do professor é estimulante para qualquer um. Receptividade, paciência, sensibilidade, atenção e respeito são essenciais.
"A forma de conduzir os alunos, acompanhá-los, de respeitar as diferenças, ter um bom relacionamento com pais e interesse pelos estudantes favorecem a aprendizagem, assim como a empatia e a disponibilidade, desde que isso não comprometa a autoridade do professor, o que também é importante", explica Catarina Greco, orientadora educacional do Coluni.
O bom professor estimula a curiosidade - A curiosidade impulsiona o conhecimento, já que instigados por um determinado assunto, os alunos passam a se interessar mais, buscar novas informações e tirar dúvidas, o que promove o debate e beneficia a aprendizagem.
Os alunos devem se sentir bem e à vontade na escola para expressar a curiosidade. A maneira com a qual o professor lida com dificuldade dos alunos é de fato determinante para a aprendizagem, uma vez que inibidos para tirar as dúvidas, as questões não solucionadas se acumulam e consequentemente atrasam e comprometem o desempenho.
"Bons professores brotam de alunos que indagam, que questionam, o que sem dúvida são ótimos caminhos para a aprendizagem. O professor que não responde e se incomoda com estudantes que perguntam demais não passa de um burocrata, ele dá a matéria e pronto, o que de maneira alguma é o ideal", opina Maria do Pilar Lacerda.

Leia na íntegra: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/professor-qualidade-504747.shtml

Leitura: Um objeto de Aprendizagem.


Para a leitura se tornar um objeto de aprendizagem efetivo é necessário que tenha sentido para o aluno e que, nela, ele possa reconhecer diferentes propósitos sociais: ler para informar-se, ler para escrever, ler para resolver problemas práticos, ler pelo prazer de descobrir outros mundos, ficcionais ou não.
Sabe-se que, para cada uma dessas modalidades, determinados processos de leitura são acionados. Num texto informativo, o leitor seleciona aquilo que deseja saber; numa leitura por prazer, poderá centrar-se nos fatos mais do que nas descrições, suprimir trechos ou reler aqueles que considere especiais, apropriando-se do texto segundo a sua vontade e ritmo pessoal.
Portanto, ler é mais do que decodificar mecanicamente o sistema de signos. No ato de ler, o leitor atribui significados ao texto para poder compreendê-lo, e o faz, via de regra, a partir de experiências anteriores.
Essas experiências podem ser adquiridas em diversas situações, inclusive em leituras anteriores.
Daí a importância de criar oportunidades para que as crianças tomem contato com variadas linguagens, tanto verbais quanto não-verbais.

Texto de: Regina Carvalho e Vera Regina Anson
"A grande aventura" - Alfabetização

Atividades Escolares Iniciais – 1ºano/2010:


01/03: Reunião e entrega de materiais apenas com pais e/ou responsáveis dos alunos do 1ºano.
Horário: 14h.
02/03: Recepção aos alunos do 1ºano às 13h.
Saída: 15h.
03 e 04/03: Adaptação dos alunos do 1ºano.
Horário Especial: 13h às 16h.
05/03: Aula normal.
Horário: 12h 55min às 16h 55min.

Atenciosamente, Professora Susane Moreira do Nascimento. 1ºano – Horto – 2010.

Cursiva X Bastão... E agora????


Para quem convive em escolas e com as séries iniciais, um assunto é bastante discutido entre educadores e pais: o estilo de letra a ser utilizado pelas crianças. Existem, na nossa língua, várias maneiras de registrar graficamente a mesma letra, cabe ao professor apresentar às crianças as letras do alfabeto, bem como suas variações.
Primeiramente, apenas o alfabeto de letras maiúsculas, este procedimento não é apenas uma moda: é uma forma mais fácil, de se chegar ao aprendizado da leitura. Para dominar o mundo das letras, a criança passa pelo processo de alfabetização. Mas, e agora? O alfabeto foi aprendido, os valores sonoros de cada letra também. As palavras viraram histórias e eis que vem a pergunta: “Posso escrever com letra pegada?”.
A criança sente necessidade de uma auto-afirmação, e a letra do tipo imprensa parece não mais atender ao seu desejo, pois ela a vê como letra de criança pequena. Como agir?É com as letras tipo imprensa que as crianças têm um maior contato desde cedo, em jornais, revistas, livros, televisão, embalagens, rótulos, no teclado do computador... O que resulta em uma elaboração de hipótese sobre a escrita muito precocemente. O traçado é simples, dando à criança liberdade ao ato de escrever, favorecendo a percepção das unidades e diminuindo o esforço motor.
A letra cursiva exige da criança uma coordenação motora mais definida. A escrita cursiva tem duas questões: o traçado das letras tende a se modificar na escrita de cada um e a escrita cursiva produz ligaduras. Depois de unidas as letras, o aspecto gráfico pode mascarar os limites individuais das letras, gerando confusões entre os usuários. É mais importante que a criança compreenda e entenda a função e as características da escrita do que se preocupe com o tipo de letra a ser utilizado.
“Em primeiro lugar, é preciso ensinar a escrever e, somente depois, deve-se preocupar com os requintes da escrita”.
O mundo está escrito em letras de forma. O mesmo mundo onde a criança vive, cresce e aprende. Não espere dela um desenvolvimento pleno em cursivas quando tudo o que ela lê em torno dela é escrito com letras de forma.
As letras de forma são naturais para ela, pois fazem parte do seu mundo.
No primeiro momento em que a criança está no processo de aquisição da escrita, a letra em bastão é imprescindível, pois visa respeitar a sequência do desenvolvimento visual e motor da criança.
Mas isso não quer dizer que o aluno não vai precisar conhecer e usar a letra cursiva. Mais tarde, quando a criança já tem o domínio da escrita alfabética deve-se trabalhar os traços da letra cursiva.
Para entrar no mundo da escrita, é importante que as crianças interajam e conheçam a diversidade de letras e novas formas de linguagem existentes nesse universo. Essa é a verdadeira intenção do trabalho com o 1ºano.
No trabalho com crianças, é preciso ter em mente que elas são seres individuais, únicos e diferentes sendo que esta diferença é que faz da educação algo maravilhoso onde a rotina não tem vez. O importante é compreender o que está escrito.
Vamos, portanto, deixar que as crianças escrevam e que exercitem sua liberdade de registrar idéias. Todo o restante será conseqüência de um trabalho feito com amor.
O maior privilégio de um professor é poder caminhar lado a lado com os seus alunos, observando seus progressos e auxiliando nos seus tropeços.
Se for estabelecida uma comunicação entre professor e aluno, a finalidade da escrita estará cumprida.

Professora Susane Moreira do Nascimento. 1ºano – Horto – 2009. Este artigo foi baseado em várias bibliografias sobre Alfabetização.

Sem pressa de alfabetizar - Pais e escola devem respeitar o ritmo das crianças durante o processo de aprendizagem.


De olho em um livro com letras fixadas por uma espiral, Lucca, Rafael e Paula escolhem os sinais gráficos que representam seus nomes. Eles pensam, folheiam as páginas e gastam segundos para formar uma palavra completa. Depois, estimulados pelas pedagogas da escola de Educação Infantil, participam de um jogo da forca, olham imagens e escrevem o nome de cada um dos bichos. As atividades fazem parte de exercícios de alfabetização, mas o curioso é que, aos cinco anos, eles já sabem muito e recém começaram o ano na pré-escola.
Desde a mudança curricular, que aumentou o número de anos (de oito para nove) do Ensino Fundamental e antecipou para os seis anos a entrada na 1ª série, histórias semelhantes são cada vez mais comuns nas salas de aulas dos pequenos. Mas será que vale a pena ensiná-los a ler e escrever antes do ingresso no Ensino Fundamental?
Na verdade, não há comprovação científica de que a alfabetização precoce deixe a criança mais inteligente que os colegas. O que pode existir é um interesse maior delas pelo mundo das letras quando têm contato desde cedo com recursos ligados às diferentes formas de expressão.
– Os pais das crianças de zero a seis anos associam escola à alfabetização. Acham que elas vão à escola apenas para ler e escrever, por isso é colocado um peso grande na leitura e escrita com palavras. Isso é um equívoco – diz o pedagogo Gabriel de Andrade Junqueira Filho, doutor em Educação e professor da Faculdade de Educação da UFRGS.
Para ele, alfabetizar é um processo que começa desde o nascimento do bebê e se dá a partir da interação com múltiplas e diferentes linguagens, como, por exemplo, brincar, cantar, desenhar, ouvir e criar histórias. Por meio delas, a criança vai descobrindo o mundo, inclusive o das palavras, interessando-se por elas e compreendendo a importância de se alfabetizar.
Para evitar fazer do processo de aprendizagem uma lição desagradável, é preciso atenção e sensibilidade dos pais e da escola, pois cada criança tem uma relação específica com a escrita, que precisa ser conhecida, explorada e encaminhada. Portanto, senhores pais, nada de pressa e atropelos com as crianças! É preciso calma e saber sempre que os pequenos, assim como os adultos, organizam e investem suas energias sempre que algo lhes faz sentido. Com o aprendizado da leitura e da escrita isso funciona da mesma forma.
Passo a passo:Por mais que os pais queiram incentivar os filhos em idade escolar a escrever, cada criança tem um tempo, que depende das etapas do desenvolvimento motor e psicológico e do convencimento de cada um sobre o sentido desse aprendizado. Assim, eles se mostrarão preparados quando tiverem interesse e curiosidade pelo alfabeto, por histórias e por tudo aquilo que se representa de forma escrita. Para chegar nesta fase, os pequenos precisam e podem ser estimulados desde o berçário.
Questão de hábito: Ler, escrever recados, folhear livros e contar histórias para os filhos são os primeiros exemplos e incentivos que pais e mães podem dar às crianças se quiserem vê-las interessadas em conhecer o mundo das letras. Durante o processo de aprendizagem, os pequenos costumam imitar os atos dos pais. Portanto, se a família tem o costume de estudar, ler e escrever, provavelmente os filhos desejarão imitá-la.

Professora Susane Moreira do Nascimento.
1º ano – Horto – 2009.
Este artigo é do jornal Zero Hora – 16 de março de 2009 – nº 15909.

Primeiro dia de aulas requer atenção especial com os alunos:


No início do ano letivo, a turma chega à escola cheia de energia, novidades e saudades, mas ainda em ritmo de férias e com as atitudes "afrouxadas", pois tiveram menos cobranças, horários e compromissos nesse período. Cabe ao professor, então, reestabelecer as regras de atitudes e procedimentos para o bom convívio escolar e o trabalho pedagógico.
Quando o ingresso no ensino fundamental coincide com mudança de escola, a criança merece mais cuidados e atenção. Precisa conhecer o novo ambiente, as normas, além de se enturmar com os novos amigos.
Vale o mesmo para a criança que muda de período (turno) e precisa se adaptar biologicamente a um outro ritmo.
De qualquer forma, toda a escola merece um olhar especial no início de um ano letivo. Conversar com os alunos sobre as expectativas em relação ao novo ambiente e novo período escolar é fundamental para o desenrolar de um processo saudável e seguro para todos. Os alunos, conhecedores das regras do jogo, poderão mais objetiva e tranquilamente dirigir seus esforços à aprendizagem.
Calma é imprescindível:
Dar conta de lições de casa será novo desafio para a criança. Para a maioria, as tarefas, especialmente as primeiras, têm sabor especial. Elas se sentem gente grande, com responsabilidades, e o que mais querem é demonstrar serviço.
O professor não pode estragar essa história. Tem de ter consciência que o objetivo da lição de casa é despertar na criança o prazer pelos estudos, ajudá-la a fixar um conteúdo e habituar o aluno a assumir responsabilidades.Se as tarefas são difíceis ou extensas demais, há risco de a criança associar o estudo com algo chato e negativo e criar o hábito de pedir socorro em casa.
Nesse quesito, cabe ao professor fazer um alerta aos pais: ajudar o filho na lição significa levá-lo a descobrir suas próprias respostas e não bancar o aluno, se apossando da tarefa.
Grande missão:
No ensino fundamental, talvez o professor sinta com mais evidência a importância de seu papel de contribuir para o crescimento de um aluno.Constatar no rosto de uma criança o entusiasmo de ler e escrever, por exemplo, já é uma ótima recompensa para eventuais dificuldades e decepções que também fazem parte da vida profissional. Mas outras virão se o educador não perder de vista alguns dos objetivos principais de um professor nota 10:
- ensinar a pensar.
- apresentar o mundo com suas diferenças sociais e culturais.
- apostar e lutar pelo sucesso do aluno.
- ser paciente, generoso e competente no papel de líder que propicia, na escola, a troca de conhecimentos.
- ser um articulador de valores que unem o saber e o fazer.
O artigo está no blog:http://tatiana-alfabetizacao.blogspot.com/

Bem - vindos ao nosso blog!!!


É com muita satisfação que compartilhamos com vocês nosso blog...
Aqui no nosso espaço vocês encontrarão sugestões de Atividades, Projetos, Textos Informativos, Fotos, Trabalhos, Construções e muitas novidades que nossa turminha realizará durante o ano de 2010. Eu me chamo Susane, moro no sul do RS, sou Formada em Pedagogia - Habilitação Orientação Educacional e Especialização em Pré-Escola. Trabalhar com crianças é muito gratificante, uma experiência única e indescritível... Pois a resposta é imediata.
Durante 10 anos exerci a função de proprietária e professora da Escola de Educação Infantil Algodão Doce, juntamente com minha amiga e colega Luciana Vian.
Em 2002 passei a trabalhar na Escola de Ensino Médio Nossa Senhora do Horto, com a turma de 3ªsérie, na qual permaneci durante 7 anos.
Porém em 2009, tive a grata surpresa de ser convidada pela direção da Escola para assumir a turma do 1ºano.
Nossa... Quanta emoção, satisfação e ao mesmo tempo quanta preocupação. Foi um ano maravilhoso, onde consegui com dedicação e responsabilidade alcançar meus objetivos, realizar um trabalho sério e criativo.
E assim chegamos em 2010... Esperando em NOSSA SENHORA DO HORTO que ilumine e abençoe nossos caminhos para trilharmos com sabedoria mais um ano letivo.
Hoje afirmo que ALFABETIZAR É A MINHA GRANDE PAIXÃO!!!
Espero que gostem desse espaço que é nosso...
Beijo a todos...
Com carinho,
Tia Sú.