quarta-feira, 28 de julho de 2010

Seu filho/ filha não come ou come demais?


Segundo profissionais da área de pediatria e nutrição é comum crianças em fase pré-escolar não comerem muito.
Isso porque é a etapa onde elas crescem menos.
São vários os motivos que as levam a recusarem a comida. A principal é a ansiedade dos pais em fazer com que se alimentem e por isso oferecem comida demais ou inadequada, como doces, principalmente fora de hora, fazendo pressão, chantagem, trocas, malabarismos. Tudo isso cria artifícios para que a criança use a alimentação para se firmar e manipular os pais. Quando se diz a ela “se você comer ganha um doce depois” ou “se você não comer vai para o castigo” ela passa a associar a comida a um premio ou uma punição e se você demonstrar o quanto fica aflita / aflito, aí é que seu filho / filha usará a negação para provar sua personalidade independente.
Outra razão comum para criança não comer é a questão do paladar, ou seja, talvez ela não goste do que você está oferecendo. À partir do segundo ano, quando teoricamente a criança já experimentou grande variedade de alimentos, ela passa a selecionar o que gosta ou não de comer. Por isso não adianta insistir no fígado se ela não quer, tente coração de galinha, que também é rico em ferro.
Por outro lado existem crianças que comem demais. Comem de maneira inadequada, ingerindo doces, refrigerantes e carboidratos em excesso.
O Dr. Drauzio Varella afirma que até a gordura animal tem alto teor calórico. O que acontece é que se estas crianças tiverem predisposição genética para obesidade, além de mal alimentadas tenderão a serem crianças e adultos obesos.
Nos dois casos, as recomendações são as mesmas: evitar alimentos de baixo valor nutricional, praticar atividades físicas, diminuir o tempo à frente da TV e principalmente não fazer as refeições assistindo televisão. É preciso ter firmeza para mudar hábitos, principalmente nesta fase quando as crianças se afirmam contradizendo os pais.
Ainda segundo os profissionais, as crianças precisam fazer 6 refeições diárias sendo : café da manhã, lanche, almoço, lanche, jantar, lanche.
O café da manhã, assim como os lanches devem ser compostos por leite, com ou sem achocolatado, uma fruta e um cereal. No caso dos lanches o leite pode ser substituído por um laticínio como queijos brancos ou iogurte ou ter todos os elementos num único alimento como um bolo de fruta. O almoço e jantar devem ser “coloridos” compostos de legumes, verduras, cereais, proteínas e carboidratos.
Para suprir as necessidades de alimentares diárias é só seguir as recomendações abaixo :
Vitamina A - É muito importante para a visão e indispensável ao crescimento, pois aumenta a resistência do organismo contra as infecções e assegura a formação e a manutenção do esmalte dos dentes - Cenoura, verduras verde-escuras como couve, brócolis, agrião, frutas (melão, pêssego, mamão), leite, manteiga, gema de ovo.
Vitamina B B1, B2, B3, B4, B5, B6 - Estas vitaminas estimulam o apetite, favorecem a digestão e conservam a qualidade dos nervos, dos ossos e da pele - Levedo de cerveja, leite, queijo, ovos, arroz, verduras verde-escuras, fígado de galinha, fígado bovino, rim bovino, amêndoas, carne bovina.
Vitamina C - Ela repara os tecidos, ajuda na cicatrização de feridas, ajuda no crescimento do feto e no desenvolvimento de ossos e dentes. É um elemento nutritivo que o organismo não armazena; portanto, deve ser renovado diariamente - Repolho cru, tomate cru, melão, manga, laranja, mamão, morango, limão, acerola, kiwi, brócolis.
Vitamina D - É uma vitamina muito importante para assimilação do cálcio e fósforo. Sua falta provoca atrasos no crescimento, deformações ósseas e raquitismo - Fígado, peixe, ovos, leite, manteiga. É muito importante tomar banhos de sol pela manhã, pois o sol é fonte de vitamina D.
Vitamina E - Previne e dissolve os coágulos sangüíneos e atua no metabolismo muscular, aumentando a elasticidade das fibras musculares - Alface, cereais, nozes, amêndoas, fígado, óleos vegetais (amendoim, girassol e soja), ovos, feijão.
Vitamina K - É uma vitamina anti-hemorrágica e, por isto, é imprescindível para a coagulação do sangue - Alface, couve, espinafre, couve-flor, vegetais de folhas verdes, fígado de animais, soja.
Cálcio - O cálcio é vital para o bom funcionamento dos músculos, coração e nervos; é importante também na constituição de ossos e dentes; evita câimbras musculares e previne a descalcificação óssea - Leite, derivados lácteos, sardinhas, semente de gergelim, vegetais verdes escuros (couve, brócolis, agrião), gema de ovo, soja, passas.
Ferro - É indispensável para a formação da hemoglobina (pigmento dos glóbulos vermelhos que fixa e transporta oxigênio) e essencial para a função respiratória. Sua absorção pelo organismo é mais eficaz quando o alimento ou suplemento contendo ferro for ingerido junto com a vitamina C - Fígado, coração, e rins de animais, gema de ovo, vegetais de folhas verdes, feijão, lentilha, carne magra de boi, batata, alcachofra, cereais integrais.
Fósforo - Junto com o cálcio, proporciona rigidez aos ossos e dentes - leite, queijo, peixe, fígado bovino, legumes, chocolate, pão, arroz, cereais integrais, amêndoas, nozes, soja.
Sódio - O sódio e o cloro, combinados, regulam a retenção de líquidos do corpo. No entanto, o cloro e o sódio, sob a forma de sal de cozinha (cloreto de sódio), devem ser usados com cautela. Grandes quantidades de sal não são recomendáveis, pois isto produzirá retenção muito grande de líquidos, que provocam inchaço e pressão alta - sal.
Iodo - Indispensável no funcionamento da glândula tireóide - peixes marinhos, ostras, ovos, frutos do mar, sal enriquecido (iodado).

Fonte : adaptação do site crescer bem - http://www.crescerbem.com.br/

Sem esquecer que bolachas recheadas, doces, chocolates e refrigerantes devem ser consumidos com bastante moderação.

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